PSORÍASE NÃO É CONTAGIOSA ! ALEGRIA É !
Ontem 29/10, foi o dia mundial da psoríase !
Sou portador de psoríase no couro cabeludo e artropática desde os 17 anos, ambas de nível moderado.Sei o quanto é difícil conviver com a doença..; gostaria de compartilhar com os amigos e leitores as informações importantíssimas que coletei em alguns excelentes sites e blogs.
LEI-A O ARTIGO! INFORME-SE E CONSCIENTIZE-SE SOBRE A DOENÇA ! COMPARTILHE COM SEUS AMIGOS.
VIVA SEM BARREIRAS!
A Psoríase (do grego psora "coçeira" + -sis "ação, condição")
é uma doença crônica de pele (imuneinflamatória),isso quer dizer que o corpo começa a reconhecer algumas células como patógenos, algo que lhe causará mal, então começa a atacar essas células através de anticorpos, formando a inflamação. Caracterizada por manchas espessas de coloração vermelha e áreas escamosas esbranquiçadas chamadas placas ou em forma de artrite (psoríase artropatica) que causa dor nas articulações,principalmente pela manhã,causando limitação de movimentos e deformidades. (1)
A psoríase vem sendo associada a um aumento no risco de desenvolvimento de outras doenças como obesidade, (7,10) diabetes do tipo (27,10) e depressão. (6,8)
A Psoríase pode ocorrer em qualquer parte do corpo, ainda que cotovelos, joelhos e couro cabeludo sejam os locais mais comuns.
A Psoríase pode limitar-se a pequenas áreas do corpo ou então recobrir áreas grandes ou moderadas da pele. Sua classificação vai de moderada a severa.
Quais são as causas da Psoríase?
Até hoje não se sabem os motivos causadores da doença, mas pesquisas científicas demonstram que, em 30% dos casos, o fator genético está envolvido. No entanto, estresse emocional, traumas ou irritações na pele, infecções na garganta, baixa umidade do ar ou alguns medicamentos podem aumentar ou iniciar a doença.
Acredita-se que os portadores de Psoríase tenham uma pré-disposição genética para a doença (1,5,6) , que pode também ter sido ativada por fatores ambientais. Os fatores de ativação podem incluir stress, infecção por certos tipos de vírus e bactérias, ferimentos na pele ou reação a determinados medicamentos. (2)
De acordo com a localização e características das lesões, existem vários tipos de psoríase:
a) Psoríase Vulgar – lesões de tamanhos variados, delimitadas e avermelhadas, com escamas secas, aderentes, prateadas ou acinzentadas que surgem no couro cabeludo, joelhos e cotovelos;
b) Psoríase Invertida – lesões mais úmidas, localizadas em áreas de dobras como couro cabeludo, joelhos e cotovelos;
c) Psoríase Gutata – pequenas lesões localizadas, em forma de gotas, associadas a processos infecciosos. Geralmente, aparecem no tronco, braços e coxas (bem próximas aos ombros e quadril) e ocorrem com maior frequência em crianças e adultos jovens;
d) Psoríase Eritrodérmica – lesões generalizadas em 75% ou mais do corpo;
e) Psoríase Ungueal – surgem depressões puntiformes ou manchas amareladas principalmente nas unhas da mãos;
f) Psoríase Artropática – em cerca de 8% dos casos, pode estar associada a comprometimento articular. Surge de repente com dor nas pontas dos dedos das mãos e dos pés ou nas grandes articulações como a do joelho.
g) Psoríase Postulosa – aparecem lesões com pus nos pés e nas mãos (forma localizada) ou espalhadas pelo corpo;
h) Psoríase Palmo-plantar – as lesões aparecem como fissuras nas palmas das mãos e solas dos pés.
i) Psoríase do Couro Cabeludo -- Ao contrário de outras zonas do corpo que podem ser escondidas pelo vestuário, na Psoríase do Couro Cabeludo é a sua localização que mais afecta os doentes em termos psicológicos e emocionais, uma vez que se trata de uma área exposta e normalmente de elevada carga estética e simbólica.
A Psoríase afeta mais de cinco milhões de homens e mulheres na Europa (7). Os sintomas podem aparecer pela primeira vez em qualquer época da vida; entretanto, mais de um terço dos pacientes relata o início da Psoríase antes dos 16 anos de idade. (8)
Após o diagnóstico feito pelo dermatologista, o mesmo irá indicar o melhor tratamento. Normalmente, nos casos mais leves, são prescritos medicamentos como pomadas, loções, xampus ou géis. Em casos mais avançados, são indicados sessões de fototerapia (ultravioleta com ou sem remédio), medicamentos de uso oral ou injetável.
É fácil enxergar os efeitos físicos da psoríase. O que a maioria das pessoas não percebe é que a doença também provoca sérios impactos emocionais e psicológicos. Pacientes com psoríase relatam uma sensação de vergonha e preconceito por causa da pele e sentem angústia e stress como resultado das reações dos outros.(6) Esse constrangimento faz com que os portadores de psoríase tentem se esconder: alguns chegam a trocar todo o guarda-roupa e compram apenas roupas que escondam sua pele. Em casos extremos, A Psoríase pode fazer com que as pessoas abandonem seus hobbies favoritos e até tornem-se reclusas, evitando olhares que possam magoá-las, comentários insensíveis e fugindo da constante necessidade de explicar a aparência da pele.(9)
"Além disso, os resultados de uma recente pesquisa europeia demonstraram que pacientes com psoríase de intensidade moderada a severa tendem a fazer escolhas pouco saudáveis no cotidiano: são mais propensos a fumar, menos dispostos a se exercitar regularmente e menos ainda a manter uma dieta saudável (11)"
"A psoríase também pode ser um fator independente de risco para ataques cardíacos, principalmente em jovens com psoríase severa. Pacientes na faixa dos 40 anos de idade e com psoríase severa estão mais sujeitos a sofrer um ataque cardíaco do que pessoas não portadoras dessa doença de pele.(12)"
10 Dicas para quem tem psoríase do couro cabeludo
1 – Não se intimide, continue suas atividades – As lesões evidentes no couro cabeludo tendem a fazer o paciente limitar o desempenho diário das atividades.
2 - Tenha cuidado ao escovar o cabelo – na tentativa de se livrar das placas brancas e a escamação, a inflamação pode se agravar e desacelerar o processo de cicatrização.
3 - Não coce – As placas podem provocar coceira e, apesar do alívio temporário, pode agravar a condição e haver perda de cabelo irreversível.
4 - Lave bem e seque a região – A pele por detrás dos lóbulos das orelhas tende a ser mais delicada e vulnerável, sendo indicado lavar e secar bem ambos os lados.
5 – Lave e seque o seu cabelo com secador no mínimo – para ajudar o couro cabeludo a recuperar o seu equilíbrio natural não utilize o secador no calor máximo, mantenha-o a 30 centímetros da sua cabeça.
6 – Use escova de cerdas naturais e nada de babyliss – isso porque puxam o cabelo e ressecam o couro cabeludo.
7 - Nada de fitas de cabelo ou lenços – Melhor deixar o couro cabeludo e as orelhas expostas ao ar e à luz do sol.
8 - Faça um corte mais curto e moderno nesta fase – Se tiver placas muito severas no couro cabeludo, um corte de cabelo mais curto poderá ser mais confortável e prático.
9 - Adie a pintura do cabelo – melhor esperar que as placas tenham sarado.
10 - Siga as recomendações do seu médico e não se automedique.
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SUS fornecerá remédios para psoríase e falta de vitamina H
Fundação: 19/01/2008
Rua Conde de São Joaquim ,179
Bela Vista
São Paulo-SP Cep 01320-010
Fones: (11) 5539-1781 / 3101-1110
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ABAPP – Associação Baiana de Portadores de Psoríase
Fundação: 19/10/2005
Telefones:
(71) 8762-4147- 9249-5999 – Enock
(71) 8314-7176- Alice
(71) 9935-6606 – Farias
Endereço para correspondência: Rua Artur Gonzales, n. 131 – Bairro Pau da Lima – Salvador-BA
CEP 41.235-180
Email: abapp.psoriase@hotmail.com
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ABRAPSE – Associação Brasiliense de Psoríase
Fundação: 01/09/2003
Brasília – DF
Brasília – DF
APAM – Associação de Psoríase do Amazonas
Fundação Alfredo da Matta
Fundação: 08/05/2006
Av: Codajás, 24 – Cachoeirinha
Manaus – Amazonas – AM
Telefones de contato:
(92) 3212-8353 – Dona Carmélia ou Dirce
(92) 9996-8113 / (92)8234-5357 – Dra. Rossilene Cruz
(92) 9902-3687 / (92) 8214-4154 - Lúcia Maués
E-mail: apam-am@hotmail.com / fuam_psoriase@fuam.am.gov.br
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Manaus – Amazonas – AM
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ACEPP – Associação Cearense de Portadores de Psoríase
Fundação: 27/06/2009
Fortaleza – CE
Telefone: (85) 3476-1059
Site: www.acepp.org.br (Site sendo reformulado)
jcelipos@hotmail.com – José Célio Peixoto Silveira
Fortaleza – CE
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Site: www.acepp.org.br (Site sendo reformulado)
jcelipos@hotmail.com – José Célio Peixoto Silveira
PSORIERJ – Associação dos Amigos dos Portadores de Psoríase do Rio de Janeiro
Fundação: 19/03/2004
Rua Mem de Sá, 197 – Centro – Rio de Janeiro – RJ
CEP 20.230-150
Telefones e contatos:
Domingos Fernando Gonçalves Costa Rodrigues – (21) 9635-6445
Elisabete Costa – (21) 2507-3353
Ricardo Sampaio da Silva - (21) 9239-6814
Shirley Fátima – (21) 969-1066 (21) 3013-3567
Psorierj – (21) 2507-3353
Carelli – (21) 7107-2073
Reuniões: Todo último sábado de cada mês no próprio local
Site: www.psorierj.org.br – (21) 2507-3353
E-mail: novapsorierj@gmail.com
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Site: www.psorierj.org.br – (21) 2507-3353
E-mail: novapsorierj@gmail.com
Referências:
Gottlieb, A. Psoriasis: Emerging Therapeutic Therapies, Nature Reviews volume 4, Janeiro de 2005
Schön MP, Boehncke WH. Psoriasis. N Engl J Med. 2005;352: 1899-912
The National Psoriasis Foundation. About Psoriasis: Frequently Asked Questions http://www.psoriasis.org/about/faq/ Acessado Fevereiro de 2009
The Psoriasis Association. What is Psoriasis? http://www.psoriasis-association.org.uk/what-is.html. Acessado Fevereiro de 2009
Lebwohl M. Psoriasis. The Lancet. 2003; 361: 1197–204
Richards HL et al. The contribution of perceptions of stigmatization to disability in patients with Psoriasis. J Psychosom Res. 2001; 50:11-15
Christophers E. Psoriasis - Epidemiology and Clinical Spectrum. Clin Exp Dermatol. 2001; 26:314–320
Paller, AS et al. Etanercept treatment for children and adolescents with plaque Psoriasis. N Engl J Med 2008; 358:241-51
Dados dos arquivos da Pfizer
Mrowietz U et al. The importance of disease associations and concomitant therapy for the long-term management of Psoriasis patients. Arch Dermatol Res. 2006; 298:309-319
Dauden E. et al. Moderate to sever Psoriasis patients are more likely to smoke, less likely to exercise regularly and less likely to maintain a healthy diet than normal controls. Abstract FP 1233 from the European Association for Dermatology and Venereology Congress, September 2008
Gefland J et al. Risk of myocardial infarction in patients with Psoriasis. J Am Med Assoc. 2006; 296:1735-1741
DEIXEM SEUS COMENTÁRIOS !!!
GRANDE ABRAÇO A TODOS !
MARCELO CAMBIO
Olá!
ResponderExcluirTenho psoríase a 28 anos. Desde a adolescência convivemos em relativa harmonia. Depois que me informei sobre a doença e descobrir que não há cura, deixei de me preocupar muito com ela e com o que os outros pensam sobre a aparência. Segundo minha médica, minhas lesões são bem pequenas, aparecem nos cotovelos, um pouco na cabeça e um ou dois pontos nas costas e em um dos joelhos. Além de aparecer eventualmente nas unhas. Quando muda o humor, quando a muito stress, tende a piorar. Quando estou mais tranquilo, as placas quase desaparecem. Em meio a crises utilizo medicamento indicado pelo médico, quando as lesões desaparecem ou diminuem, paro de usar e assim vamos vivendo em harmonia.
Sempre perguntam o que tenho nos cotovelos, respondo simplesmente: uma alergia. Geralmente o assunto morre ai. Até onde sei, sou o único "sortudo" na famíla.
Abs
Marcelo
Olá! Meu amigo!Seja sempre muito benvindo!Obrigado pelo seu depoimento de superação!!!
ResponderExcluirCompartilhar,viver e prosseguir é o melhor remédio!Enquanto a cura não chega,vamos convivendo com esse amigo chato que as vezes nos amola,mas tb nos ensina a viver em harmonia.
Grande abraço pra ti !
Marcelo.