Talentos do inconsciente
Talento do Inconsciente um gênio desconhecido.
O mundo dos sonhos.
Quantas vezes as pessoas procedem de maneira esquisita “sem saber por quê”. Quantas vezes muitas pessoas estão tristes e não sabem o motivo. Numa boa porcentagem dessas ocasiões uma análise profunda descobriria os motivos inconscientes de ordem intelectual. Sensações inconscientes e fatos arquivados no inconsciente, se associam.
Quantas vezes as pessoas procedem de maneira esquisita “sem saber por quê”. Quantas vezes muitas pessoas estão tristes e não sabem o motivo. Numa boa porcentagem dessas ocasiões uma análise profunda descobriria os motivos inconscientes de ordem intelectual. Sensações inconscientes e fatos arquivados no inconsciente, se associam.
Na fase sonambúlica da hipnose comprova-se facilmente a associação inconsciente. A memória se exalta reproduzindo com pasmosa exatidão cenas, pormenores, conhecimentos que pareciam totalmente esquecidos. A imaginação, por sua vez, aviva-se também, a linguagem atinge um brilho e colorido notáveis. Nada, pois, tem de estranho que a atividade intelectual inconsciente se exalte também ao máximo. Os casos que o comprovaram são numerosíssimos.
Para citar um caso concreto, eis, tomado quase ao acaso, o que refere Renaud:
No estado de sonambulismo hipnótico um parente do próprio Renaud resolvia fácil e elegantemente um problema de trigonometria. Antes e também depois da hipnose, porém, via-se embaraçado com o problema, na realidade difícil.
No estado de sonambulismo hipnótico um parente do próprio Renaud resolvia fácil e elegantemente um problema de trigonometria. Antes e também depois da hipnose, porém, via-se embaraçado com o problema, na realidade difícil.
O inconsciente estava atualizado e combinava mais dados, resolvendo o problema com notável facilidade.
DORMINDO SOMOS MAIS INTELIGENTES DO QUE ACORDADOS
O talento do inconsciente é, às vezes, tão grande, que alguns autores foram levados erroneamente a atribuir responsabilidade ao sono. Freud o fez, por exemplo, e Grünewald.
O problema já é antigo. O famoso teólogo e filósofo Caramuel endereçava em Wurzburg no ano 1645, uma carta sobre o assunto ao famoso cientista da época, Pe. Atanásio Kircher S.J., professor na Universidade Gregoriana. Defendia a “responsabilidade nos sonhos, porque havia neles inteligência” (!).
DORMINDO SOMOS MAIS INTELIGENTES DO QUE ACORDADOS
O talento do inconsciente é, às vezes, tão grande, que alguns autores foram levados erroneamente a atribuir responsabilidade ao sono. Freud o fez, por exemplo, e Grünewald.
O problema já é antigo. O famoso teólogo e filósofo Caramuel endereçava em Wurzburg no ano 1645, uma carta sobre o assunto ao famoso cientista da época, Pe. Atanásio Kircher S.J., professor na Universidade Gregoriana. Defendia a “responsabilidade nos sonhos, porque havia neles inteligência” (!).
O aspecto da inteligência é o que nos interessa: “Examinando muitos sonhos meus e de outros, encontro circunstâncias nas quais não se pode descobrir imaginação ou fantasia. Ainda mais, neles se percebe inteligência bastante cultivada e sutil”. Em continuação, refere um exemplo dentre os sucedidos a ele mesmo:
Caramuel sonhava que assistia a uma discussão solene. Nela, convidado a impugnar as teses defendidas, o fez com todo vigor e eficiência e com argumentos inéditos. Ao acordar, impressionado, examinou os argumentos empregados no sonho. Comprovou que eram perfeitos e certamente inéditos.
O inconsciente, com os conhecimentos do sábio teólogo e filósofo, os elaborara. Em vigília dificilmente teria conseguido esse resultado. A carta conclui: “O entendimento do homem dormindo não descansa, mas trabalha sempre e, às vezes, perfeitissimamente. Mais ainda, com mais perfeição do que na vigília”.
O descobrimento do talento do inconsciente é, pois , muito anterior a Freud. E inclusive antes de Caramuel o descobrira Platão, como veremos. Depois de Freud, o reconhecimento do talento nos sonhos é bastante geral. Assim, por exemplo, Erich Fromm concluía nas suas aulas no Instituto de Psiquiatria William A. White e no Bennington College de New York que “nos sonhos produzem-se operações intelectuais superiores às que realizamos estando acordados”.
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